RELACIONAMENTO SEXUAL
A Primeira Relação
No primeiro contato sexual de uma mulher é possível engravidar, caso não haja o uso de algum método contraceptivo. Para evitar a gravidez não planejada, deve-se iniciar o uso do método contraceptivo antes de começar a atividade sexual.
É importante lembrar sobre o uso de preservativos, pois além de prevenirem contra uma eventual gravidez também impedem o contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, HPV, entre outros.
Relações Sexuais na Gravidez
Durante a gravidez é possível haver relação sexual. A depender da disposição dos parceiros, o contato íntimo é permitido.
Por estarem despreocupados com a anticoncepção, alguns casais aproveitam a gestação para praticar o conhecimento mútuo. A posição sexual deve ser definida de acordo com o conforto da mulher.

Apesar de não haver preocupação com a gravidez, é necessário o uso de preservativos para evitar as doenças sexualmente transmissíveis. A imunidade da mulher grávida é mais frágil e o risco de contrair uma enfermidade por via sexual é igual ou maior que a de uma não gestante.
O contato deve ser evitado caso a mulher sinta dor, tenha sangramento ou haja orientação médica.
Fontes:
Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Mehoudar, Anna. O pré-natal. In:Da Gravidez aos cuidados com o bebê.P27-30. 2012. 1ª Edição. Summus Editorial. São Paulo-SP
TRATAMENTOS E CUIDADOS
As principais preocupações de uma mulher em relação à sua vida sexual geralmente são proteger-se contra as doenças sexualmente transmissíveis e evitar a gravidez não planejada.
Mesmo quando a mulher está grávida, ela deve continuar concentrada em evitar as ISTs, pois este é um período em que, além de expor o bebê a sua imunidade está diminuída.
Se tiver uma IST, a grávida precisa cuidar-se logo, para evitar que o bebê seja atingido. A maioria das doenças tem cura e pode ser combatida com antibióticos.
O quadro mais frequente é o HPV, que geralmente é assintomático, mas em 10% dos casos provoca verrugas na mucosa da região vaginal e adjacências. Se não for tratado, pode levar a câncer de colo do útero, da vulva ou da vagina. Além disso, existe a possibilidade de transmissão para o recém-nascido.
O segundo tipo de IST mais comum é a sífilis, que pode ser assintomática no início do período de incubação e, na fase aguda, manifesta-se por meio de úlceras purulentas na vulva. A bactéria causadora circula na corrente sanguínea, o que significa que o bebê pode ficar doente antes mesmo de nascer. Se não for tratada e acometer a criança, esta poderá ter sífilis neonatal. Mãe e filho podem ser tratados com antibióticos.
A patologia mais perigosa durante a gestação é o herpes, caracterizado pelo aparecimento nos genitais ou na boca, de bolhas contendo água, que podem estourar e causar bastante incômodo. O risco para o filho é grande: como seu organismo ainda tem uma resistência muito baixa, o herpes neonatal pode levar à morte. O tratamento da mãe é feito com antibióticos; a criança pode precisar de um tempo na UTI para se recuperar.
A bactéria da gonorreia causa infecção na vagina e no colo do útero. O bebê pode contrair a doença na hora do nascimento, com risco de cegueira ao entrar em contato com as lesões. Para evitar isso, a equipe médica, especialmente no parto normal, aplica uma solução de nitrato de prata nos olhos do recém-nascido.
Para evitar o desenvolvimento dessas doenças é necessária a realização do pré-natal, além de informar ao médico se possui ou já teve o HPV.
O tratamento é fundamental o desenvolvimento do bebê e a saúde da gestante.
Fonte: Dr. Sérgio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP
Mehoudar, Anna. O pré-natal. In:Da Gravidez aos cuidados com o bebê.P27-30. 2012. 1ª Edição. Summus Editorial. São Paulo-SP
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VÍDEOS
SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA E PLANEJAMENTO FAMILIAR - BLOCO 4
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