Desmistificando teorias com informação de qualidade

 

Existe um mito comum de que o uso do DIU pode afetar negativamente a fertilidade. Este mito é completamente infundado e não é apoiado por evidências científicas. Vamos provar.

 

O que estudos dizem x o senso comum

 

A fertilidade geralmente retorna ao normal assim que o DIU é removido. Um estudodemonstrou que as taxas de fertilidade após a remoção do DIU eram comparáveis às taxas de mulheres que nunca usaram um DIU. Este estudo envolveu 1.510 mulheres de 10 países diferentes e mostrou que 83,1% das mulheres que tentaram engravidar após a remoção do DIU conseguiram dentro de um ano.1

 

Outro estudo também apoiou essas conclusões. Realizado com 61.448 mpheres que usaram DIU, a pesquisa encontrou uma taxa de gravidez de 79,4% dentro de 12 meses após a remoção do DIU.

 

DIU hormonal, de cobre a fertilidade

 

Os dois tipos de DIU não afetam permanentemente a fertilidade. O DIU de cobre libera íons de cobre que são tóxicos para o esperma, impedindo a fertilização3.

 

Já o DIU hormonal libera progestágeno, que espessa o muco cervical, dificptando a passagem do esperma.4 O DIU é um método contraceptivo reversível, ou seja, a fertilidade da mpher geralmente retorna ao normal assim que ele é removido4.

 

No entanto, é importante ressaltar que a idade, a saúde geral e outros fatores podem influenciar a capacidade de uma mulher conceber.

 

Por que desmistificar é importante?

 

Desmistificar o mito de que o DIU afeta a fertilidade feminina. As evidências científicas mostram que a fertilidade geralmente retorna ao normal assim que o DIU é removido, com taxas de gravidez comparáveis às de mulheres que nunca usaram um DIU4.

 

Se você está considerando o DIU como um método contraceptivo, converse com a sua ginecologista para discutir suas preocupações e fazer a melhor escolha.

 

Referências:

1. Hubacher, D., Lara-Ricalde, R., Taylor, D. J., Guerra-Infante, F., & Guzmán-Rodríguez, R. (2001). Use of copper intrauterine devices and the risk of tubal infertility among nulligravid women. New England Journal of Medicine, 345(8), 561-567.

2. Sivin, I., Stern, J., Coutinho, E., Mattos, C. E. R., & el Mahgoub, S. (1991). Prolonged intrauterine contraception: a seven-year randomized study of the levonorgestrel 20 mcg/day (LNg 20) and the Copper T380 Ag IUDS. Contraception, 44(5), 473-480.

3. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). (2016). US Medical Eligibility Criteria for Contraceptive Use, 2016. MMWR Recomm Rep 65(3):1-103.

4. Tepper, N. K., et al. (2016). Safety of Intrauterine Devices Among Young Women: A Systematic Review. Contraception, 93(2), 89–95.

 

PP-KYL-BR-1580-1

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